Aula 25/02/19 – Ecologia – Preservar a Criação
ESCOLA VIVENCIAL DO GED DE PIRACICABA – 2019
ECOLOGIA – PRESERVAR A CRIAÇÃO
25/Fevereiro/2019
A contribuição dos cristãos -: quando se trata de temas como a Ecologia e a preservação do ambiente, a pergunta que ocorre a cada um de nós é: “que contribuição podem os cristãos dar para que o ambiente seja mais humano?”. Os cristãos são amigos do ambiente quando o seu compromisso não se reduz a um apelo moral aos outros. Também não ajuda muito falar sempre sobre problemas globais e não prestar atenção ao ambiente e às oportunidades que ele nos dá.
Uma ética ambiental cristã não se constrói, portanto, com apelos vãos, mas procura dar uma orientação sobre decisões conflituosas, tanto individuais como socialmente. Para isso, é necessário analisar primeiro a conexão dos efeitos, dos riscos e das possibilidades. Só então é possível conceber modelos positivos.
Os cristãos dão uma valiosa contribuição para a conservação do ambiente ecológico se aumentam o gosto pela sua criação, em vez de sua simples exploração. A coragem para esperar deve estar ligada à procura do saber e à prontidão para a ação. Então, pode-se dizer sem exagero que “Se a tendência atual se mantiver, este século poderá ser testemunha de alterações climáticas inauditas e de uma destruição sem precedentes dos ecossistemas, com graves consequências para todos nós” (LS, 24).
O que significa “preservar a criação”? -: o imperativo de preservar a criação não pode significar que, como cristãos, devemos proteger a natureza em si como se tratasse apenas de um objeto que merece cuidados especiais. A natureza é uma grandeza aberta que está em desenvolvimento, em evolução. Não é um arsenal de condições estáticas para manter. Só quando com rigor se descreve teológica, ecológica, econômica, estética ou culturalmente o que, na natureza, vale a pena preservar, só então é que são úteis as reflexões sobre o que deve ser protegido e mantido, quando, por que e como.