Aula 22/02/16 – 2016, O Ano Da Misericórdia


2016, O ANO DA MISERICÓRDIA

22/Fevereiro/2016

O Papa Francisco deseja 2016 marcado pela Misericórdia -: em 1º. de janeiro de 2016, o Papa pediu que este ano seja o ano da Misericórdia de Deus, com estas palavras: “Desejo a todos um bom ano, pleno da Misericórdia de Deus, que perdoa tudo. Abram o coração a esta Misericórdia, para que exista alegria, a alegria do perdão de Deus”. Nesta ocasião, procedeu-se à celebração da abertura da Porta Santa da Misericórdia. Na homilia da missa, o Papa lamentou que o perdão seja uma atitude tão mal compreendida pela mentalidade mundana: “Quem não sabe perdoar não conhece a plenitude do amor. Só quem ama de verdade é capaz de chegar ao perdão e esquecer a ofensa recebida” disse Francisco, que alertou ainda para as consequências do rancor e da vingança, que anulam a misericórdia de Deus.

O Jubileu -: o Papa Francisco proclamou o Jubileu Extraordinário da Misericórdia no dia 11 de abril de 2015, véspera da celebração anual do domingo da Misericórdia (o segundo domingo da Páscoa) através da Bula Papal Misericordiae Vultus (o Rosto da Misericórdia). Este Jubileu é extraordinário para distingui-lo do ordinário, que tem lugar na Igreja Católica a cada 50 anos.

O ano jubilar iniciou-se em 8 de dezembro de 2015, solenidade da Imaculada Conceição, data em que se comemoraram os 50 anos do encerramento do Concílio Vaticano II. O Jubileu Extraordinário terminará na solenidade litúrgica de Jesus Cristo Rei do Universo, no dia 20 de novembro de 2016.

Porque o Jubileu da Misericórdia? -: o Papa Francisco explicou-o na homilia que pronunciou no domingo da Misericórdia, em 11/04/2015: “A Igreja é chamada, neste tempo de grandes mudanças, a oferecer mais vigorosamente os sinais da presença e proximidade de Deus. É o tempo para a Igreja reencontrar o sentido da missão que o Senhor lhe confiou no dia da Páscoa: ser o sinal e instrumento da misericórdia do Pai. Um Ano Santo para sentirmos intensamente a alegria de termos sido reencontrados por Jesus, que veio, como Bom Pastor, à nossa procura, porque nos tínhamos extraviado”.

O que significa “Misericórdia”? -: na linguagem bíblica, a Misericórdia é o amor de Deus para com a humanidade decaída, para com o homem pecador, que somos todos nós. E em Jesus Cristo, nosso Redentor, encontramos a manifestação perfeita da Misericórdia de Deus Pai. Aliás, a Bula Papal Misericordiae Vultus começa com as seguintes palavras: “Jesus Cristo é o rosto da Misericórdia do Pai”. São João Paulo II, na sua Encíclica “Dives in Misericordiae”, afirmava que Jesus mesmo, em certo sentido, é a Misericórdia.

As obras de Misericórdia -: de acordo com a doutrina da Igreja Católica, as obras de misericórdia, que todo cristão deve praticar, são em número de 14, sendo 7 obras corporais e 7 obras espirituais. O Papa Francisco pede que, neste ano da Misericórdia, façamos o possível para praticá-las.

As 7 obras de Misericórdia corporais são as seguintes:

1- Dar de comer a quem tem fome; 2- Dar de beber a quem tem sede; 3- Vestir os que estão nus; 4- Acolher os peregrinos; 5- Visitar os doentes; 6- Visitar os presos; 7- Enterrar os mortos.

Conforme se vê, as obras corporais são baseadas nos Evangelhos, segundo as palavras de Jesus.

As 7 obras de Misericórdia espirituais são:

1- Aconselhar quem necessita; 2- Corrigir os irmãos em erro; 3- Ensinar os ignorantes; 4- Suportar com paciência as fraquezas do próximo; 5- Consolar os aflitos; 6-Perdoar os ofensores; 7- Rezar pelos vivos e pelos mortos.

O Sacramento da Reconciliação -: o Papa Francisco pede a todos, neste ano jubilar, que coloquemos no centro da nossa caminhada, o Sacramento da Reconciliação (Confissão), porque ele permite tocar de maneira sensível a grandeza da misericórdia de Deus. Isso quer dizer que a confissão estará no centro da vida da Igreja neste ano de 2016. É praticamente uma obrigação de todos os católicos confessarem-se neste ano, tantas vezes quanto possíveis e necessárias, como um sinal de obediência e de verdadeira conversão.

A Conversão -: o Papa Francisco nos convida, com veemência, à conversão. “Este é o momento favorável para mudar de vida. Este é o tempo de se deixar tocar o coração. Deus não se cansa de estender a mão”. E insiste em que Deus oferece ao pecador uma nova possibilidade de se arrepender, converter-se a creditar na misericórdia de Deus.

Para terminar, não devemos esquecer a garantia perfeita de que Deus perdoa sempre. Onde? É só ler Lc 15 11 – 32.


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