Aula 08/09/2014 – A IGREJA CATÓLICA, NASCIDA DO CORAÇÃO DE DEUS


A IGREJA CATÓLICA, NASCIDA DO CORAÇÃO DE DEUS

08/Setembro/2014

A Igreja Católica, pensada por Deus -: Desde a Criação do Universo, Deus pensou na criação do ser humano e, consequentemente, na forma de reunir todas as suas criaturas em uma só forma de comunhão. Dessa maneira, a Igreja foi preparada por Deus durante a evolução da humanidade, concentrada no povo de Israel, do qual nasceu Aquele que haveria de tornar o projeto de Deus realidade: Jesus Cristo.

Há, por incrível que possa parecer, pessoas que dizem que Jesus não fundou nenhuma igreja e que, portanto, não há igreja alguma que possa chamar para si esse privilégio. Provavelmente, são pessoas mal intencionadas ou ignorantes do que diz o Evangelho de Mateus: “Ora, eu também te digo: tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela” (Mt 16, 18). O que Jesus disse se confirmou plenamente. A sua Igreja, sob o comando de Pedro, assumiu o Evangelho de Jesus e o deu a conhecer ao mundo todo, sob a orientação do Espírito Santo. Essa é a Igreja Católica. Todas as demais são apenas divergências do pensamento humano e, embora muitas sejam comunidades de respeito, somente uma foi fundada pelo Filho de Deus.

As características da Igreja -: todos os católicos devem saber que a Igreja Católica tem algumas características que são imutáveis: ela é una, santa, católica, apostólica e romana.

A Igreja é Una (ou Única) porque tem um só Senhor, professa uma só fé, nasce de um só Batismo, forma um só Corpo, vive de um só Espírito e tem uma só esperança, ao fim da qual todas as divisões serão superadas. Vejamos o que diz a Lumen Gentium sobre isso: “A única Igreja de Cristo,… é aquela que nosso Salvador, depois de sua Ressurreição, entregou a Pedro para apascentar e confiou a ele e aos demais apóstolos para propagá-la e regê-la. … Esta Igreja, constituída e organizada neste mundo como uma sociedade, subsiste na Igreja Católica governada pelo sucessor de Pedro e pelos bispos em comunhão com ele”. (LG 8).

A Igreja é Santa, pois Deus Pai é o seu Autor e Jesus Cristo seu Esposo, o qual por ela se entregou para santificá-la. Uniu Cristo a Igreja ao seu Corpo e deu-lhe o dom do Espírito Santo, para a glória de Deus (LG 39). A Igreja é santa, pois mesmo tendo pecadores em seu seio, não possui outra vida senão a vida da graça. É vivendo nessa vida que seus membros se santificam, é afastando-se dela que eles caem na desgraça do pecado.

A Igreja é Católica (que significa Universal), porque nela Jesus está presente, como Salvador do mundo todo. Jesus não veio só para um determinado povo, Ele salva todos os homens de boa vontade, mesmo que não o conheçam. A Igreja Católica, nesse sentido, é universal, pois tem como missão anunciar O Cristo para todos os homens. Por isso, está presente no mundo todo.

A Igreja é Apostólica porque foi suportada pelos Apóstolos em um triplo sentido: foi e continua sendo construída sobre o “fundamento dos apóstolos” (Ef 2, 20), testemunhas escolhidas e enviadas em missão pelo próprio Cristo; ela conserva e transmite, com o auxílio do Espírito Santo, o ensinamento ouvido da própria boca dos Apóstolos, e continua a ser santificada, ensinada e dirigida pelos Apóstolos, através de seus sucessores.

A Igreja é Romana apenas e tão somente porque tem sua sede em Roma, cidade para isso escolhida pelo próprio Pedro, e para diferenciá-la de outras igrejas ortodoxas que dela se separaram, mas que conservam ainda a mesma fé e os mesmos ritos.

A Igreja Católica recebeu o dom da infalibilidade -: para manter a Igreja na pureza da fé recebida dos Apóstolos, Jesus quis dar à sua Igreja a participação na sua própria infalibilidade. Goza desta infalibilidade o Papa, por força de seu cargo, quando, na qualidade de pastor supremo de todos os fiéis, proclama, por um ato definitivo, um ponto da doutrina concernente à fé e aos costumes.

Todos são chamados à santidade -: ao canonizar certos fiéis, a Igreja reconhece o poder do Espírito Santo que sustenta a esperança dos fiéis, dando-lhes como modelos muitos de seus membros. Os santos e as santas sempre foram fonte de renovação nas circunstâncias mais difíceis da história da vida e da Igreja. Dizia o Papa João Paulo II (um dos mais novos santos da Igreja) que a santidade é a força mais poderosa para levar os homens a Cristo. E para terminar, a palavra daquele que por primeiro governou a Igreja, seu primeiro Papa: “A exemplo da santidade daquele que vos chamou, sede vós também santos, em todas as vossas ações, pois está escrito: Sede santos, porque Eu sou santo” (1Pe 1, 15-16).


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