Aula 01/02/21 – As Sete Etapas Das Origens Do Cursilho


ESCOLA VIVENCIAL DO GED DE PIRACICABA – 2021

AS SETE ETAPAS DAS ORIGENS DO CURSILHO

01Fevereiro/2021

Peregrinação -: Poucos cursilhistas conhecem as ideias que, ao surgirem nas mentes dos sacerdotes e leigos que pensaram os Cursilhos de Cristandade, nortearam os esboços iniciais do que viriam a ser, anos mais tarde, os esquemas que, com as modificações necessárias ao passar das épocas, seguimos nos dias de hoje. Então, é imprescindível saber que a ideias primeira que originou os Cursilhos foi a Peregrinação. Era necessário, no pensar dos idealizadores, realizar uma peregrinação a Santiago de Compostela a fim de, em primeiro lugar, agradecer a Deus pelo cessar da guerra civil espanhola e, em segundo lugar, avivar no coração dos jovens a fé cristã muito abalada pelos acontecimentos dessa catástrofe que caiu sobre a Espanha. Os resultados dessa peregrinação foram tão bons, que a sua preparação acabou se transformando no que hoje conhecemos como os Cursilhos de Cristandade, que se espalharam pelo mundo.  As ideias iniciais podem ser resumidas nas chamadas 7 etapas fundamentais dos Cursilhos, origem de todas as suas palestras, que veremos a seguir.

Primeira etapa:

Do sentido da vida – somos peregrinos, pessoas em caminho para a eternidade e caminhamos porque temos fé. A meta de todos é o Criador. Os atrativos pecaminosos do mundo, longe de serem percalços, serão estímulos para chegarmos a Deus Pai. E para chegar a Deus Pai é preciso ser santo, por que Deus é santo e nos chama à santidade. O sentido espiritual e profundo da peregrinação é a santidade. A peregrinação espiritual que fazemos durante os dias do cursilho é a peregrinação até Deus pelos caminhos da fé.

Segunda etapa:

A vida e a graça do peregrino – a santidade é fazer a vontade de Deus, obedientes ao Espírito Santo. A santidade consiste também em viver a vida da graça que Deus nos comunica. Isto é impossível para o homem, mas possível para Deus, firmados em Jesus Cristo e vivificados por Ele. É bom sabermos que somente pela graça seremos peregrinos da santidade. A graça é, pois, o maior dom de Deus. Um dom sobrenatural, permanente que, em virtude dos méritos de Cristo, se infunde na alma do ser humano, para a salvação eterna. Os efeitos da graça são a justificação, a filiação divina, a habitação do Espírito Santo e a herança do Reino de Deus.

Terceira etapa:

Os Sacramentossão como a fonte de água no deserto da vida do peregrino. Os

Sacramentos são a fonte da graça, para nós merecida por Cristo e recebida na Igreja. A Eucaristia é o mais sublime: alimenta e dá vida ao peregrino; dá-lhe vigor de espírito e maturidade de juízo. Com a Eucaristia, o peregrino consegue a agilidade suficiente para atingir o ápice da montanha, que é o Reino de Deus.

Quarta etapa:

A oração é outro elemento indispensável para o peregrino. A oração se converte no cajado, bússola e norte para nossa orientação. O cajado no qual se deve apoiar nas dificuldades é o contato com o Senhor. É o nosso diálogo amoroso com Deus. Necessitamos ardentemente da oração.

Quinta etapa:

A descoberta da graçaa graça, longe de destruir a natureza, a realça. Logo, a graça transforma a alma do peregrino. É necessário morrer para o homem velho e renascer para o novo. O contrário da graça é o pecado. O pecado é a “lombada” que paralisa o caminho e impede o prosseguimento da rota. Todo ser humano que evita o pecado é o alvo desejado por Deus para conviver com a graça.

Sexta etapa:

A Igrejaé o Corpo místico de Cristo, a Cabeça da peregrinação. O princípio vital que nos unifica e vivifica é a graça de Cristo, que nos comunica o Espírito Santo. A Cabeça do Corpo místico é o Senhor, que governa todo o Corpo e do Senhor deriva a vida do Corpo. Todos somos chamados a ser membros da Santa Igreja. Mas para isso, precisamos nos empenhar em percorre a romaria da santidade. Aqueles que vivem a graça recebem a vida de Cristo. O principal membro da Igreja é Maria, Nossa Senhora. Ela deu-nos o Cristo e é a dispensadora de toda a graça. Ela é a Mãe dos peregrinos.

Sétima e última etapa:

Como é a vida do peregrino – uma vida em família, uma vida na Igreja. Os membros da

Igreja, Corpo místico de Cristo, devem viver para si mesmos, para os outros e para Cristo. Esse é o fundamental cristão. Viver para si é viver a própria vida. Como Cristo é a própria vida, introduzir Cristo na vida é essencial. Viver para os outros é viver em comunidade, e a comunidade é a Igreja. Viver para Cristo é sentir com Ele, trabalhar por Ele e entregar-se a Ele.

 

Em resumo:

Como se pode ver, o Cursilho e todas as suas palestras estão incluídos nessas sete etapas. As ideias principais são o sentido da vida, a graça, os Sacramentos, a Igreja e a vida nos nossos ambientes. Incluem-se nessas etapas a figura de Jesus Cristo (do qual dependem todas as outras), a fé e as nossas ações e estudos


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